Siglas e Nomes - Tradução

 

WWW

A World Wide Web, abreviada como WWW e comumente conhecida como a Web é um sistema de documentos de hipertexto interligados contidas na Internet. Com um navegador web, pode-se visualizar as páginas web que podem conter texto, imagens, vídeos e outros produtos multimídia e navegar entre elas usando hiperlinks. Usando os conceitos de sistemas de hipertexto anterior, engenheiro e cientista da computação Inglês Sir Tim Berners-Lee, agora director do World Wide Web Consortium, escreveu uma proposta em Março de 1989, para o que viria a ser a World Wide Web. Ele foi mais tarde se juntou por computador cientista belga Robert Cailliau, enquanto ambos estavam trabalhando no CERN, em Genebra, na Suíça. Em 1990, eles propuseram usar "HyperText [...] de ligação e acesso a informação de diversos tipos como uma teia de nós no qual o usuário pode navegar à vontade",  e lançado em dezembro de web .
 
JAVA
O Java permite que você jogue on-line, converse com pessoas do mundo inteiro, calcule a taxa de juros de um financiamento e veja imagens em 3D, apenas para citar alguns exemplos. Ele também faz parte dos aplicativos de intranet e de outras soluções de e-business que formam a base da computação corporativa.
 

HTML

 

HTML, sigla para HyperText Markup Language, é a linguagem predominante para páginas web. Ele fornece um meio para criar documentos estruturados por denotando semântica estrutural de texto, como títulos, parágrafos, listas, links, citações, e outros itens. Ele permite que as imagens e objetos a serem incorporados e podem ser usados para criar formas interativas. É escrito na forma de elementos HTML consiste em "tags" cercado por colchetes dentro do conteúdo da página web. Pode carregar os scripts em linguagens como JavaScript, que afetam o comportamento de páginas HTML. HTML também pode ser usado para incluir Cascading Style Sheets (CSS) para definir a aparência e layout de texto e outros materiais. O W3C, responsável pela manutenção dos padrões de HTML e CSS, incentiva o uso de CSS sobre marcação de apresentação explícita.

 

HTTP

  

Hypertext Transfer Protocol  (ou o acrônimo HTTP; do inglês, Protocolo de Transferência de Hipertexto) é um protocolo de comunicação (na camada de aplicação segundo o Modelo OSI) utilizado para sistemas de informação de hipermedia distribuídos e colaborativos. Seu uso para a obtenção de recursos interligados levou ao estabelecimento da World Wide Web.

Coordenado pela World Wide Web Consortium e a Internet Engineering Task Force, culminou na publicação de uma série de Requests for Comments; mais notavelmente o RFC 2616, de junho de 1999, que definiu o HTTP/1.1.

Normalmente, este protocolo utiliza o porta 80 e é usado para a comunicação de sítios web, comunicando na linguagem HTML. Contudo, para haver comunicação com o servidor do sítio é necessário utilizar comandos adequados, que não estão em linguagem HTML.

Para acedermos a outro documento a partir de uma palavra presente no documento actual podemos utilizar hiperligações (ou âncoras). Estes documentos se encontram no sítio com um endereço de página da Internet - e para acessá-los deve-se digitar o respectivo endereço, denominado URI (Universal Resource Identifier ou Identificador Universal de Recurso), que não deve ser confundir com URL (Universal Resource Locator ou Localizador Universal de Recurso), um tipo de URI que pode ser directamente localizado.

 

TCP/IP

 

O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede (também chamado de pilha de protocolos TCP/IP). Seu nome vem de dois protocolos: o TCP  (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão). O conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo de camadas, onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior. As camadas mais altas estão logicamente mais perto do usuário (chamada camada de aplicação) e lidam com dados mais abstratos, confiando em protocolos de camadas mais baixas para tarefas de menor nível de abstração.

 

WAP

 

WAP (sigla para Wireless Application Protocol; em português, Protocolo para Aplicações sem Fio) é um padrão internacional para aplicações que utilizam comunicações de dados digitais sem fio (Internet móvel), como por exemplo o acesso à Internet  a partir de um telefone móvel. WAP foi desenvolvido para prover serviços equivalentes a um navegador Web  com alguns recursos específicos para serviços móveis. Em seus primeiros anos de existência, sofreu com a pouca atenção dada pela mídia e tem sido muito criticado por suas limitações.

 

 

UDSL

Universal Asymmetric Digital Subscriber Line (UADSL, UDSL ou ADSL Lite, padrão ITU: G.992.2) é uma variação da tecnologia Digital Subscriber Line que fornece um meio de transmissão digital de dados, aproveitando a própria rede de telefonia que chega na residência.

 UADSL, desenvolvido no final dos anos 90 por um consórcio de indústrias de telecomunicação, o grupo Universal ADSL Working Group (que acabou de existir), e baseado no formato Asymmetric Digital Subscriber Line, é usada só nos Estados Unidos da América. Sem necessidade de instalar um DSL-Filter, que possa facilitar a manutenção, a tecnologia está sendo ultrapassada por outros formatos da Digital Subscriber Line devido a problemas técnicos (interferências, alto índice de erros na transmissão de dados etc.)

 

VBScript

 

VBScript (acrônimo de Microsoft Visual Basic Scripting Edition) é um sub-sistema do Visual Basic usado em Active Server Pages e em Windows Scripting Hosts como uma linguagem de aplicação universal (general-purpose). O VBScript é frequentemente usado em substituição aos arquivos de lote  do DOS.

VBScript é interpretado por um script engine, seja um ASP num ambiente web, wscript.exe num ambiente Windows, ou cscript.exe num ambiente de linha de comando.

Os arquivos VBscript têm normalmente a extensão .vbs.

Se o Windows Scripting Host estiver corretamente instalado e ativo, o programa é executado assim que se clica duas vezes no ícone do arquivo.

A versão VBScript implementada no Internet Explorer é muito semelhante em funções ao JavaScript: tem um interpretador que processa código embutido em HTML, e por si próprio não pode criar aplicações stand-alone.

JavaScript

 

JavaScript é uma linguagem de programação criada pela Netscape em 1995, que em princípio se chamava LiveScript, a Netscape após o sucesso inicial desta linguagem, recebe uma colaboração considerável da Sun, após esta colaboração, podemos dizer que o JavaScript é uma linguagem compatível com a linguagem Java, por esta razão, a semelhança dos nomes "JavaScript".

A linguagem foi criada para atender, principalmente, as seguintes necessidades:

    * Validação de formulários no lado cliente (programa navegador);

    * Interação com a página.

Assim, foi feita como uma linguagem de script. Javascript tem sintaxe semelhante à do Java, mas é totalmente diferente no conceito e no uso.

De acordo com seu sistema de tipos JavaScript é:

 

    * fraca - sua tipagem é mutável;

    * dinâmica - uma variável pode assumir vários tipos diferentes durante a execução;

    * implícita - as variáveis são declaradas sem tipo.

 

   1. É interpretada, ao invés de compilada;

   2. Possui ótimas ferramentas padrão para listagens (como as linguagens de script, de modo geral);

   3. Oferece bom suporte a expressões regulares (característica também comum a linguagens de script).

Sua união com o CSS é conhecida como DHTML. Usando o Javascript, é possível modificar dinamicamente os estilos dos elementos da página em HTML.

Dada sua enorme versatilidade e utilidade ao lidar com ambientes em árvore (como um documento HTML), foi criado a partir desta linguagem um padrão ECMA, o ECMA-262, também conhecido como ECMAScript. Este padrão é seguido, por exemplo, pela linguagem ActionScript da Adobe(Antigamente Macromedia, porém a empresa foi vendida à Adobe).

Além de uso em navegadores processando páginas HTML dinâmicas, o JavaScript é hoje usado também na construção do navegador Mozilla, o qual oferece para a criação de sistemas GUI todo um conjunto de ferramentas (em sua versão normal como navegador, sem a necessidade de nenhum software adicional), que incluem (e não apenas) um interpretador de Javascript, um comunicador Javascript <-> C++ e um interpretador de XUL, linguagem criada para definir a interface gráfica de aplicações.

O uso de JavaScript em páginas XHTML, pelo padrão W3C, deve ser informado ao navegador da seguinte forma:

 

<script type="text/javascript">

 

/* aqui fica o script */

 

</script>

 

Caso contrário, o navegador irá interpretar o script como sendo código HTML, escrevendo-o na página.

 

CSS

 

Cascading Style Sheets (ou simplesmente CSS) é uma linguagem de estilo utilizada para definir a apresentação de documentos escritos em uma linguagem de marcação, como HTML ou XML. Seu principal benefício é prover a separação entre o formato e o conteúdo de um documento.

Ao invés de colocar a formatação dentro do documento, o desenvolvedor cria um link (ligação) para uma página que contém os estilos, procedendo de forma idêntica para todas as páginas de um portal. Quando quiser alterar a aparência do portal basta portanto modificar apenas um arquivo.

Resultado obtido no Acid2 satisfatoriamente.

Com a variação de atualizações dos navegadores (browsers) como Internet Explorer que ficou sem nova versão de 2001 a 2006, o suporte ao CSS pode variar. O Internet Explorer 6, por exemplo, tem suporte total a CSS1 e praticamente nulo a CSS2. Navegadores mais modernos como Opera, Internet Explorer 7 e Mozilla Firefox tem suporte maior, inclusive até a CSS 3, ainda em desenvolvimento.

A interpretação dos browsers pode ser avaliada com o teste Acid2, que se tornou uma forma base de revelar quão eficiente é o suporte de CSS, fazendo com que a nova versão em desenvolvimento do Firefox seja totalmente compatível a ele assim como o Opera já é.

 

CGI

 

CGI é um acrónimo para a expressão inglesa Common Gateway Interface. Consiste numa importante tecnologia que permite gerar páginas dinâmicas, permitindo a um navegador passar parâmetros para um programa alojado num servidor web. Assim, designam-se por scripts CGI os pequenos programas que interpretam esses parâmetros e geram a página depois de os processar.

O CGI foi concebido como o culminar de discussões por especialistas durante os primórdios da Internet, nomeadamente entre Rob McCool, John Franks, Ari Luotonen, George Phillips e Tony Sanders.

Embora a linguagem tipicamente associada aos CGI seja o PERL, o CGI foi concebido por forma a ser independente da linguagem utilizada. Actualmente tecnologias como ASP.NET ou PHP continuam a utilizar a especificação.

 

NAVEGADOR

 

Um navegador, também conhecido pelos termos ingleses web browser ou simplesmente browser, é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas da web, que podem ser escritas em linguagens como HTML, ASP, PHP, com ou sem folhas de estilos em linguagens como o CSS e que estão hospedadas num servidor Web.

 

MODEM

 

A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador. Ele é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador.

 O processo de conversão de sinais binários para analógicos é chamado de modulação/conversão digital-analógico. Quando o sinal é recebido, um outro modem reverte o processo (chamado demodulação). Ambos os modems devem estar trabalhando de acordo com os mesmos padrões, que especificam, entre outras coisas, a velocidade de transmissão (bps, baud, nível e algoritmo de compressão de dados, protocolo, etc).

 O prefixo Fax se deve ao fato de que o dispositivo pode ser utilizado para receber e enviar fac-símile.

 Os primeiro modens analógicos eram externos. Conectados através das interfaces paralelas, onde a velocidade de transmissão eram de 300 bps (bits por segundo) e operavam em dois sinais diferentes, um tom alto que representava bit 1, enquanto o tom baixo representava o bit 0.

Backbone

 

No contexto de redes de computadores, o backbone (traduzindo para português, espinha dorsal) designa o esquema de ligações centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de elevado desempenho.

Por exemplo, os operadores de telecomunicações mantêm sistemas internos de elevadíssimo desempenho para comutar os diferentes tipos e fluxos de dados (voz, imagem, texto, etc). Na Internet, numa rede de escala planetária, podem-se encontrar, hierarquicamente divididos, vários backbones: os de ligação intercontinental, que derivam nos backbones internacionais, que por sua vez derivam nos backbones nacionais. Neste nível encontram-se, tipicamente, várias empresas que exploram o acesso à telecomunicação — são, portanto, consideradas a periferia do backbone nacional.

Em termos de composição, o backbone deve ser concebido com protocolos e interfaces apropriados ao débito que se pretende manter. Na periferia, desdobra-se o conceito de ponto de acesso, um por cada utilizador do sistema. É cada um dos pontos de acesso (vulgarmente referidos como POP's) que irão impor a velocidade total do backbone. Por exemplo, se um operador deseja fornecer 10 linhas de 1 Mbit com garantia de qualidade de serviço, o backbone terá que ser, obrigatoriamente, superior a 10 Mbit (fora uma margem especial de tolerância).

Dos protocolos tipicamente utilizados destaca-se o ATM e Frame Relay, e em termos de hardware, a fibra óptica e a comunicação sem fios, como transferências por microondas ou laser.

 

Telnet

 

Telnet é um protocolo cliente-servidor usado para permitir a comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplos: rede local / LAN, Internet), baseado em TCP.

Telnet é um protocolo de login remoto.

Antes de existirem os chats em IRC o Telnet já permitia este gênero de funções.

O protocolo Telnet também permite obter um acesso remoto a um computador.

Este protocolo vem sendo gradualmente substituído pelo SSH, cujo conteúdo é criptografado antes de ser enviado. O uso do protocolo Telnet tem sido desaconselhado, a medida que os administradores de sistemas vão tendo maiores preocupações de segurança. Com o Telnet todas as comunicações entre o cliente e o servidor podem ser vistas, inclusive senhas, já que são somente texto plano, permitindo assim que com o uso de "port-stealing" intercepte a conexão e seus pacotes, fazendo hijacking.